De acordo com World Register of Marine Species (WoRMS), uma imensa base de dados que cataloga toda a vida marinha do planeta Terra, o elemento líquido alberga perto de 240 mil espécies identificadas. Crê-se que este número, assim registado, equivale a 40% de toda a vida que podemos encontrar nos oceanos.
A comunidade científica que contribui para o WoRMS, estima que a diversidade à escala global aponte para um número total entre os 500 mil e o milhão de diferentes espécies. Isto, em todos os contextos oceânicos, da superfície às fossas abissais, com profundidades que podem alcançar os quase 12 mil metros (o Monte Evereste, por comparação, tem 8848 metros).
Sublinhe-se que um número substancial das espécies descritas e catalogadas parte de um esforço de sistematização empreendido a partir do século XVIII. Já no presente século, só na última década, desde 2008, foram descobertas perto de mil novas espécies marinhas, o que inclui mais de cem espécies de tubarões e de raias.
Roman Fedortsov, um russo de 45 anos, pescador de profissão, passa grande parte do ano a navegar e laborar nas águas frias do seu país natal. Roman não terá, por certo, observado uma ínfima parte de toda a diversidade marinha existente no planeta. No entanto, aquela que as redes do pescador russo, da zona de Murmansk, a norte do Círculo Polar Ártico, lhes deixam nas mãos, são motivo suficiente para espanto em terra.
Fedortsov partilha nas redes sociais as fotografias de incríveis criaturas dos mares. Refira-se que algumas das espécies que as profundezas frias do Oceano Ártico apresentam a Roman, sequer estão ainda catalogadas pela ciência.
O russo partilha as suas imagens no perfil de Instragam que criou e onde também nos dá conta da dura faina nos mares polares.
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