"Este crescimento traduz um compromisso do Ministério da Saúde e das instituições parceiras na formação de médicos especialistas para com o reforço de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com impactos diretos no acesso dos cidadãos a cuidados de qualidade e diferenciados", informa o Ministério da Saúde em comunicado.
"Correspondendo ao compromisso político de dar uma equipa de família a todos os portugueses, a especialidade de Medicina Geral e Familiar é a área com maior número de vagas, precisamente 574. Trata-se de um acréscimo de 53 vagas (+10%) em relação a 2022 e o maior número de vagas de sempre nesta especialidade central para o sistema de saúde. Destaca-se a abertura de 200 vagas para formar futuros médicos de família na região de Lisboa e Vale do Tejo, mais 24 do que no último concurso de acesso ao internato médico e também o maior número de sempre na região", lê-se na nota.
"No concurso deste ano, que diz respeito aos internos que iniciarão a sua formação especializada a 1 de janeiro de 2023, o crescimento de vagas é significativo em diversas especialidades, estando já identificada a necessidade de continuar a reforçar, no futuro, a abertura de novas vagas em linha com as necessidades do SNS", acrescenta.
A especialidade de Anestesiologia, com 85 vagas, regista um aumento de 5 vagas (+6,3%) face a 2022; A especialidade de Ginecologia/Obstetrícia conta com 54 vagas, mais 6 (+12,5%), contingente que não era tão elevado desde 2010; Há ainda 70 vagas para formar especialistas em Medicina Intensiva (+23%) e 38 vagas para Radiologia (+22,6%).
Para o concurso de 2023, do total de 2.343 médicos inscritos, 1.819 são candidatos pela primeira vez, por estarem a terminar o ano de formação geral, o que significa que existem vagas para todos os médicos que se formaram recentemente no país.
"A elaboração do mapa de vagas resulta de um trabalho intenso da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), em cooperação com a Ordem dos Médicos. É intenção do Ministério da Saúde intensificar esta colaboração virtuosa, de modo a instituir uma cultura de planeamento e previsibilidade, que permita alinhar a formação de médicos especialistas com a necessidade do país nas diferentes especialidades", conclui.
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