"Estes comprimidos vão diminuir drasticamente as hospitalizações e mortes", prometeu o presidente antes de uma reunião com a sua equipa dedicada à luta contra a pandemia.
"Já fizemos o maior pedido do mundo e agora estou a duplicá-lo", acrescentou Biden na Casa Branca.
O Executivo americano desembolsou 5,29 mil milhões de dólares no seu pedido inicial de 10 milhões de tratamentos, que podem ser administrados em casa desde o início dos sintomas.
Biden reiterou na terça-feira que se trata de "uma pandemia de não vacinados", num momento em que os Estados Unidos estão a enfrentar uma nova onda de casos de COVID-19 como resultado da disseminação da variante ómicron.
“Preocupe-se com a ómicron, mas não se assuste”, declarou o chefe de Estado. Se “não está vacinado (...) há gente que vai morrer desnecessariamente”.
O comprimido contra COVID-19 da gigante dos EUA foi autorizado para uso emergencial a 22 de dezembro pela Food and Drug Administration (FDA), a principal agência de saúde do país. O antiviral pode ser administrado a pacientes de alto risco a partir dos 12 anos.
O tratamento da Pfizer, comercializado sob o nome de Paxlovid, consiste em uma combinação de dois comprimidos tomados duas vezes ao dia durante cinco dias, desde o diagnóstico e dentro de cinco dias após o aparecimento dos sintomas, diz a FDA.
De acordo com testes clínicos, o medicamento do laboratório americano pode reduzir em 88% as hospitalizações e mortes em pessoas sob risco, desde que seja tomado nos primeiros cinco dias após o início dos sintomas.
As autoridades de saúde dos EUA também autorizaram com urgência um tratamento do laboratório Merck, destinado a adultos de alto risco.
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