As farmácias estão a prestar aos portugueses, em todo o território, aconselhamento especializado para fazerem face ao surto epidémico de COVID-19.
A Associação Nacional das Farmácias (ANF) fez chegar às 2.750 farmácias associadas informação científica sobre o vírus e as recomendações a prestar à população.
"Como maior rede de Saúde Pública em Portugal, temos o dever de ajudar a população a enfrentar esta crise com eficácia e tranquilidade", declara Nuno Flora, secretário-geral da ANF.
Há duas semanas, a ANF promoveu sessões de formação descentralizadas para preparar as equipas das farmácias.
Todas as 2.750 farmácias da rede da ANF receberam também documentação técnica, elaborada pelo CEDIME - Centro de Informação do Medicamento e Intervenções em Saúde, sobre a deteção precoce e o encaminhamento de casos suspeitos.
"O nosso primeiro objetivo é contribuir para conter ao máximo a transmissão do vírus em território nacional", diz Lígia Garcia, gestora da Área de Literacia em Saúde do CEDIME. "Por outro lado, acreditamos que o esclarecimento prestado pelos farmacêuticos é decisivo para tranquilizar e evitar o pânico entre a população", acrescenta a farmacêutica.
A ANF está a produzir um milhão de folhetos com as principais medidas de proteção individual para serem distribuídos pelas farmácias de todo o país.
"Estamos a acompanhar o evoluir da situação, em articulação com a Direção-Geral da Saúde, e disponíveis para colaborar em tudo o que for considerado útil pelas autoridades de saúde", garante o secretário-geral, Nuno Flora.
O Grupo ANF ativou o seu próprio plano de contingência e está a apoiar as farmácias na implementação dos seus planos individuais.
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