Em concreto, segundo explica o executivo, foram efetivamente gastos através do Fundo Covid-19 e até final de novembro um total de 200,9 milhões de dólares (177,18 milhões de euros) do total orçamentado de quase 288 milhões de dólares (254 milhões de euros).
As Finanças notam que a execução do Fundo nos primeiros 11 meses do ano foi de 66%, acima da taxa de execução de 58% registada em 2020.
No que se refere às medidas em concreto, o programa de moratório de crédito, no valor de dois milhões de dólares, foi totalmente executado, com uma execução de 97% (68,1 milhões de dólares) na Cesta Básica para famílias.
O pagamento de suplementos remuneratórios a profissionais da linha da frente atingiu uma taxa de execução de 97% o que representa um total de 51,6 milhões de dólares.
A medida de apoio a propinas de jovens registou gastos efetivos de 11,1 milhões de dólares (79% do orçamentado) enquanto o apoio a empresas e emprego atingiu os 68% de execução, equivalente a 30,8 milhões de dólares.
No que se refere ao apoio à segurança alimentar, foram executados 60% dos 12 milhões de dólares orçamentados enquanto as medidas de prevenção e mitigação, incluindo operações do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), representaram gastos de 31,2 milhões de dólares ou 37% do orçamentado.
Globalmente, o maior nível de execução diz respeito à categoria de bens e serviços, com quase 150 milhões de dólares e 76% do orçamentado, com a execução de 46,8 milhões de dólares ou 62% do total alocado na categoria de transferências públicas.
No capital menor a execução rondava os 1,7 milhões ou apenas 28% do total, e no capital de desenvolvimento ficou-se por 2,8 milhões ou 36% do total orçamentado.
No relatório de execução do Fundo Covid-19 mais recente, referente ao período entre janeiro e novembro de 2021, o Ministério das Finanças explica que foram executados um total de 39,2 milhões de dólares (34,6 milhões de euros).
O Fundo Covid-19 foi estabelecido em abril de 2020 para “financiar as despesas relativas às medidas de prevenção e combate à doença Covid-19, nomeadamente, com a aquisição de medicamentos, materiais e equipamento médico utilizado na prevenção e combate à pandemia.
Prevê ainda gastos com instalação e manutenção dos lugares destinados à realização de quarentena e isolamento, a formação e operacionalização dos profissionais, a aquisição e fornecimento de bens essenciais e a proteção social às vítimas.
O Fundo inclui ainda medidas para efeitos económicos e sociais da pandemia e para os esforços de recuperação económica.
Timor-Leste registou nas últimas 24 horas um total de dois novos casos de SARS-CoV-2, com o total de casos ativos a aumentar para 25, dos quais 21 em Díli, com um total de 122 mortes e 19.860 casos desde o início da pandemia.
No que se refere à vacinação, já receberam pelo menos a primeira dose 83,6% da população com mais de 18 anos, com 69% da população desse grupo etário já com a vacinação completa.
As autoridades inocularam ainda mais de 20 mil menores de 17 anos com a vacina Pfizer, tendo esta semana iniciado a distribuição do reforço da vacina a grupos de risco e trabalhadores da linha da frente.
Na semana passada iniciou-se igualmente a campanha de reforço da terceira dose a vários grupos específicos, com o país a receber em breve mais 200 mil doses da vacina Pfizer que está a ser usada para menores e reforço.
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