“No dia 29 de setembro, foi confirmado novo foco de infeção por vírus da Gripe Aviária (GA), numa exploração comercial de perus de engorda, na freguesia de Abrigada e Cabanas de Torres, concelho de Alenquer, distrito de Lisboa”, lê-se numa nota divulgada pela DGAV.
As medidas de controlo já foram implementadas, como a inspeção do local e o abate dos animais afetados.
Já as explorações de aves nas zonas de proteção num raio de três quilómetros em redor do foco e nas zonas de vigilância, num raio de 10 quilómetros em redor do foco, também foram inspecionadas e notificadas.
A DGAV notou que o vírus da gripe aviária de alta patogenicidade, do subtipo H5N1, tem afetado, na União Europeia, aves selvagens e domésticas.
Em Portugal, o primeiro foco de gripe aviária foi detetado em 30 de novembro de 2021, numa capoeira doméstica, em Palmela, distrito de Setúbal.
31 focos de gripe aviária
Desde aí e até 29 de setembro de 2022, foram confirmados 31 focos de gripe aviária.
Destes, 19 correspondem a aves domésticas, incluindo explorações comerciais de perus, galinhas e patos, uma coleção privada de aves, capoeiras domésticas e aves mantidas em parque urbano, mais 12 focos em aves selvagens.
Em 21 de setembro, tinha sido identificado em duas aves selvagens nas praias de Francemar, Vila nova Gaia, e Fonte da Telha, Almada.
A DGAV voltou a apelar para que os detentores de aves cumpram as medidas de segurança e as boas práticas de produção.
Por outro lado, pediu o reforço dos procedimentos de higiene nas instalações, equipamentos e materiais.
“A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, para permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença no terreno”, vincou.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.
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