De acordo com o “Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe e outros Vírus Respiratórios” mais recente, divulgado na noite de quinta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), “a taxa de incidência de síndrome gripal (SG) foi de 6,05 por 100.000 habitantes” e o número de consultas por causa da gripe “manteve-se na área de atividade basal”.
A população sob observação foi de 16.534.
Na última semana de janeiro, entre 25 e 31, “não foram detetados casos de gripe”, mas a Rede portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe identificou um caso de Gripe A (H1N1).
A intensidade da gripe sazonal é residual no território português, apesar de o valor médio da temperatura mínima do ar em dezembro de 2020 ter sido 0,20 ºC inferior “ao normal”, entre 1971 e 2000.
Na última semana de janeiro, o valor médio de temperatura mínima foi 6,54 ºC superior ao valor de referência para o primeiro mês do ano.
Esta tendência gripal em Portugal está em linha com o resto do Europa, já que na terceira semana de janeiro houve a “identificação esporádica de casos de gripe em amostras provenientes de sistemas de vigilância de sentinela e não sentinela”, tendo sido identificados “vírus do tipo A e do tipo B”, sustenta o INSA.
O boletim adverte que a pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2 afetou “o modo de funcionamento dos serviços de saúde” e a capacidade de testagem, o que poderá impactar a “notificação clínica e laboratorial de casos de gripe”.
Por isso, os resultados reportados “devem ser interpretados tendo em conta esta limitação”.
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