"Foi um horror tremendo aquilo que o Hamas fez em outubro de 2023, mas nada justifica o horror que se perpetua há um ano na Faixa de Gaza". Foi com estas palavras que António Raminhos começou por se manifestar sobre o recente ataque israelita que atingiu o hospital em Gaza.
"O que mais confusão me faz é como é que um povo que sofreu tamanha atrocidade nos anos 40, que sentiu na pele o genocídio que marca gerações até hoje é capaz de estar a fazer exatamente o mesmo. Como é que sob a bandeira da destruição de um grupo terrorista se eliminam milhares de famílias, crianças, mulheres, inocentes", acrescentou.
"Sob a bandeira de o Hamas usar a população como escudo humano se apagam mais de 40 mil vidas. Como é que aqueles soldados cumprem aquelas ordens? Será que questionam? Ignoram? Têm pesadelos? Há miúdos a recusarem serem recrutados, há vozes discordantes em Israel, há manifestações de familiares de pessoas raptadas que pedem a saída de Netanyahu... e o mundo ocidental a ver", continuou.
"Como diz a miúda no terceiro vídeo, a guerra não tem vencedores e o pior de tudo é que o ódio que provavelmente crescerá nos sobreviventes vai garantir que esta luta nunca acabe", completou.
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