Fábio Rocha, de 31 anos, é descrito como "um rapaz cheio de vida, querido por todos os amigos, sempre presente para a família, bem humorado, fã de ciclismo, amante do bom prato" e "apaixonado por Sofia", a companheira que não o largou por um minuto, nos 13 meses de luta.
É assim que Rosa Gutierrez, mãe de Fábio Rocha, caracteriza em poucas palavras o filho.
O jovem do bairro da Beira Mar, em Aveiro, foi diagnosticado com a doença depois de fazer amigdalites sucessivas que não desapareciam nem com antibióticos.
Depois dos episódios repetidos de inflamação nas amígdalas, surgiram os caroços no pescoço, inchaço dos membros inferiores e um mal-estar geral. O diagnóstico final acabou por ser uma Leucemia linfoblástica aguda.
A progenitora disse ao Diário de Aveiro que o jovem fez seis ciclos de quimioterapia, vários medicamentos experimentais, centenas de transfusões e análises sanguíneas, e que nunca desistiu da vida. "Um guerreiro que foi um exemplo para todos", descreve Rosa Gutierrez.
A esperança estava num dador de medula. E havia três. "Foram horas de muito sofrimento e esperança, principalmente porque é sabida a dificuldade de um doente com leucemia encontrar um dador compatível", recorda a mãe.
Segundo o referido jornal local, uma dadora de um banco nacional estava indisponível por estar grávida. Os outros dois dadores identificados eram oriundos de bancos internacionais, ambos sediados na Alemanha.
No entanto, os dois dadores de medula registados na Alemanha, e que tinha "uma taxa de compatibilidade muito elevada", mostraram-se indisponíveis para doar medula óssea.
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