Em declarações à agência Lusa, a presidente da ARS do Alentejo, Maria Filomena Mendes, indicou que a empreitada da futura unidade hospitalar já se encontra em “velocidade cruzeiro”, com o objetivo de ficar concluída “no final de 2023”.
“A obra está a progredir a bom ritmo e a avançar como era espectável e estamos a fazer tudo para cumprir os prazos”, vincou a responsável, adiantando que o “prazo a cumprir” é o hospital estar “em condições de funcionamento a 31 de dezembro de 2023”.
Segundo a presidente da ARS do Alentejo, os trabalhos de escavação e movimentação de terras estão praticamente concluídos e já foram iniciados os trabalhos relativos às fundações, com a aplicação do betão de limpeza.
“O início dos trabalhos de betão armado em fundações, nomeadamente a primeira sapata de obra, está previsto para a terceira semana deste mês”, precisou Maria Filomena Mendes.
De acordo com a ARS do Alentejo, o projeto do novo hospital envolve um investimento total de cerca de 210 milhões de euros, já que, aos cerca de 180 milhões da construção, se juntam perto de “mais 30 milhões” para “equipamento de tecnologia de ponta”.
O concurso público relativo à empreitada foi ganho pelo grupo espanhol Acciona, em abril de 2020, tendo a construção sido adjudicada à empresa pela ARS em novembro desse ano e consignada em julho de 2021.
Nas declarações à Lusa, a presidente da ARS do Alentejo realçou que, apesar de constar “no plano de trabalhos” da obra a data de 24 de fevereiro de 2024 para a sua conclusão, tem a ambição de ter o hospital “em condições de funcionamento um pouco mais cedo”.
“Torna-se importante que consigamos, dentro daquilo que for razoável, cumprir a obra no final de 2023, sobretudo a componente das consultas externas, que é objeto de financiamento comunitário”, sublinhou Maria Filomena Mendes.
Sobre a alegada indefinição da criação das acessibilidade e infraestruturas do futuro equipamento, a responsável explicou que a ARS do Alentejo esteve focada na construção do hospital para que “ela atingisse a velocidade cruzeiro”.
“Agora, a seguir, vamos começar a avaliar todas as outras questões que têm a ver com as infraestruturas e com as acessibilidades”, acrescentou.
A futura unidade hospitalar, a situar na periferia da cidade de Évora, vai ocupar uma área de 1,9 hectares e ter uma capacidade de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487.
Com 30 camas de cuidados intensivos/intermédios e 15 de cuidados paliativos, a nova unidade vai ter, entre outras das valências, 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para ambulatório e dois de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.
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