“Não implica muito mais do que aquilo que está a ser feito. Todas as medidas têm sido tomadas, mesmo sem essa declaração” de emergência de saúde pública de preocupação internacional decidida este sábado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), disse à Lusa a porta-voz da DGS para o surto em Portugal.

Segundo Margarida Tavares, a nível nacional, “já estão implementadas as medidas fundamentais” para responder ao surto que surgiu em 03 de maio, com a confirmação laboratorial dos primeiros cinco casos, e que, desde então, já resultou em 588 pessoas infetadas.

Apesar de Portugal ser um dos países do mundo mais afetados pela Monkeypox, em termos do número de casos diagnosticados, “não se pode dizer que estamos num crescimento exponencial nem nada que se pareça”, adiantou a médica.

“O que temos assistido é um número constante semanal e até com uma tendência ligeiramente decrescente”, destacou Margarida Tavares, que é também a diretora do Programa Nacional para as Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção por VIH da DGS.