"As crianças tiveram sintomas em abril e estiveram internadas, mas nenhuma apresentou complicações graves, tendo recuperado do quadro clínico. Encontramse em investigação fatores epidemiológicos como viagens ou ligações entre os casos, em colaboração com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC)", informa a DGS em comunicado.
Os quatro casos suspeitos foram identificados nas regiões de saúde do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Todos testaram negativo para hepatite A, B e C e SARS-CoV-2, aguardando-se ainda resultados para a hepatite E em duas situações.
Um dos casos já testou positivo para adenovírus, tendo a amostra sido enviada para sequenciação ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
"Recorde-se que, no contexto do surto internacional, foi constituída uma taskforce pela DGS, que inclui especialistas da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP)", salienta.
"Perante uma doença de causa ainda desconhecida, e que se encontra em investigação, a DGS recomenda o reforço de medidas gerais de proteção individual, como a higiene das mãos, a etiqueta respiratória, o arejamento e ventilação dos espaços interiores ou a limpeza e desinfeção frequente de equipamentos e superfícies. Caso uma criança apresente sintomas respiratórios e gastrointestinais deverá evitar, como habitualmente, creches ou estabelecimentos de educação ou ensino", acrescenta.
"Devido à necessidade de melhor compreender este quadro, a DGS tem participado formalmente em diversas reuniões de trabalho com os seus homólogos, através do Programa Nacional para as Hepatites Virais, em parceria com a SPP. A DGS continua a acompanhar a situação a nível nacional e internacional e atualizará a informação epidemiológica e de saúde sempre que se justificar", conclui a nota.
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