Desde o início de novembro que a Rússia regista, de forma consecutiva, valores máximos relativos a óbitos por covid-19, apesar da população dispor de seis dias de férias pagas, por ordem do Presidente Vladimir Putin, como medida para travar a pandemia.
Os números atuais fazem aumentar para 243.255 o total de óbitos por SARS-CoV-2 desde o princípio da crise sanitária.
De acordo com a base de dados Worldmeter, a Rússia é atualmente o primeiro país do mundo com mais mortes diárias pelo novo coronavírus, seguido da Ucrânia.
Moscovo é o foco principal da pandemia na Rússia e contabilizou 97 óbitos na terça-feira.
Em São Petersburgo, de acordo com o último balanço oficial, morreram 75 pessoas de covid-19 e outras 75 morreram na região de Moscovo.
Nas últimas 24 horas registaram-se 40.217 novas infeções nas 85 regiões do país. Em Moscovo detetaram-se 6.305 daqueles casos, em São Petersburgo 3.271 e na região de Moscovo 2.732.
No total, a Rússia contabiliza 8.673.860 casos desde o início da pandemia, sendo o quinto país do mundo com mais infeções, depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
As autoridades russas atribuem o forte aumento de contágios e de mortes à “agressividade” da variante Delta do novo coronavírus, assim como à falta de respeito pelas normas de segurança sanitária e à baixa taxa de vacinação.
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