“Neste momento, a situação encontra-se estabilizada, alguns doentes já tiveram alta clínica e a urgência está a funcionar normalmente, o reencaminhamento de doentes já foi suspenso”, informou em comunicado a administração do CHO.
O CHO ativou o seu plano de contingência, abrindo todas as camas de internamento e, em caso de necessidade, reforçando com mais 10 as camas de retaguarda em unidades de saúde externas.
Questionada pela agência Lusa, a presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Baião, tinha confirmado hoje à tarde que informou o Centro de Orientação de Doentes Urgentes para a necessidade de reencaminhar para outros hospitais doentes críticos que cheguem em ambulância de socorro à unidade de Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, por sobrelotação da urgência e do internamento.
“Estamos no pico da gripe, temos tido uma afluência fora do normal e a urgência está sobrelotada desde o Natal, tendo a situação se agravado esta segunda-feira”, justificou.
Elsa Baião explicou, na altura, que a unidade de Caldas da Rainha do CHO estava “sem camas [vagas] quer na urgência, quer no internamento”.
O CHO esclareceu que a urgência nunca esteve encerrada e que todos os doentes que se deslocaram por si à urgência foram admitidos.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).
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