A PrEP existe atualmente sob a forma de comprimidos. É utilizada por pessoas que não estão infetadas com o VIH e com o objetivo de reduzir o risco de infeção.
Para as pessoas com risco acrescido de adquirir a infeção, nomeadamente entre parceiros em que um tem o vírus e outro não, em utilizadores de drogas injetáveis, e em pessoas com múltiplos parceiros sexuais, a PrEP é eficaz utilizando uma combinação de duas substâncias: o tenofovir DF e a emtricitabina.
A PrEP está disponível, atualmente, em alguns países, enquanto instrumento de prevenção da infeção e demonstrou um impacto muito importante na redução da incidência de VIH.
A PrEP apenas protege as pessoas em relação à infeção por VIH e não confere proteção em relação a outras infeções de transmissão sexual, pelo que o uso correto do preservativo feminino ou masculino continua a ser uma medida robusta de prevenção e, como tal, não pode ser descurada.
A PrEP está atualmente disponível em Portugal nos hospitais que integram a rede de referenciação hospitalar para a infeção por VIH, sendo a sua prescrição realizada por médicos especialistas, após avaliação do risco de aquisição de infeção por VIH e de outras infeções sexualmente transmissíveis, mediante o consentimento informado da pessoa.
A PrEP envolve tomar medicamentos específicos contra o VIH e tal como acontece com outros antirretrovirais, pode causar efeitos secundários, incluindo náuseas, cansaço, sintomas gastrointestinais e dor de cabeça. Existem igualmente algumas preocupações em relação à função renal e à densidade mineral óssea.
O que é a profilaxia pós-exposição (PPE)?
A PPE consiste na toma de medicamentos antirretrovirais durante 28 dias seguidos e deve ser iniciada nas horas seguintes à exposição de risco (entre 24 horas a 48 horas). Tem como objetivo evitar a infeção através da toma de medicação antirretroviral.
A quem se dirige?
A profilaxia pós-exposição da infeção por VIH aplica-se a pessoas que estejam em risco de contrair VIH em contexto ocupacional (em contexto profissional, nomeadamente de saúde como é o caso de médicos, enfermeiros, assistentes operacionais ou outros técnicos de saúde) e não ocupacional (relações sexuais, ou por via parentérica).
A PPE é uma medida de emergência para prevenir a infeção por VIH, após uma possível exposição ao vírus.
Para aceder à PPE, deve dirigir-se ao serviço de urgências de um hospital que integra a rede de referenciação de tratamento da infeção por VIH.
Um médico vai avaliar o possível risco de infeção e a pertinência ou necessidade de prescrever a PPE.
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