Se analisarmos a quantidade de gordura total presente no marisco, por exemplo no camarão (1g de gordura/100g), na amêijoa (2g de gordura/100g), ou no mexilhão (4,5g de gordura/100g), verificamos que os valores de gorduras naturais são substancialmente baixos e praticamente inócuos.

Segundo o blogue do Programa Nacional de Promoção Alimentar Saudável, da Direção-geral de Saúde, o marisco pode, sim, ser uma boa aposta alimentar no verão.

Afinal, os principais responsáveis pelo aumento do colesterol são sobretudo as gorduras saturadas e trans, que estão presentes em quantidades muito reduzidas nas variedades de marisco. Este tipo de gorduras prejudiciais são geralmente encontradas em produtos altamente processados, como batatas fritas, doces e comida rápida ou pré-preparada.

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O marisco pode até constituir um fator protetor da saúde cardiovascular pelos interessantes níveis de ácidos gordos polinsaturados (alfa-linolénico) ou ómega-3.  É também uma importante fonte de proteínas de alto valor biológico, ferro, selénio e cálcio.

Segurança

Deve optar por crustáceos e bivalves com conchas bem fechadas, cheiro fresco e brilhante. Certifique-se, também, da sua origem.

O consumo de marisco deteriorado pode levar a intoxicações alimentares com consequência graves, sobretudo em determinados grupos de risco, como grávidas, crianças, idosos e indivíduos imunodeprimidos.

O marisco deve ser totalmente evitado por pessoas alérgicas ao mesmo.

Na hora de o servir, aposte sobretudo em pratos simples e com pouca adição de ingredientes: evite a maionese, as tostas, os refogados e o excesso de sal. Dê preferência à cozedura com ervas aromáticas e água.