Em Portugal e na Europa, o orlistato é o único princípio ativo aprovado para o tratamento da obesidade.
Este limita a absorção intestinal da gordura proveniente dos alimentos ingeridos, promovendo perdas moderadas de peso.
Os seus efeitos secundários são controlados, mas existe a possibilidade, embora não generalizada, de provocar diarreia e pouco controlo na eliminação das fezes.
Em 2012, a Food and Drug Administration aprovou um novo fármaco para a perda de peso. Inclui uma substância inibidora do apetite, a phentermina, e um composto saciante, o topiramato. Os riscos são pequenos, embora a perda de peso também seja muito moderada. Ainda não foi aprovado na Europa.
Outros medicamentos, apesar de não estarem aprovados para a perda de peso, são, por vezes, prescritos com esse objetivo, pois os seus efeitos secundários promovem ligeiras perdas de peso. É o caso de alguns antidepressivos e medicamentos para o tratamento da diabetes e da epilepsia.
Suplementos alimentares de venda livre
Não oferecem riscos para a saúde e os seus efeitos secundários são tolerados, mas, em geral, não parecem oferecer perdas de peso clinicamente significativas. Em média, essas são superiores a cinco por cento do peso inicial.
Os mais comuns são:
- Glucomanano
Fibra que preenche o estômago, conferindo uma sensação de saciedade.
- Picolinato de crómio
Ao regular as concentrações de açúcar no sangue, pode ajudar a uma diminuição da ingestão de doces.
- Ácido linoleico conjugado (CLA)
Reduz a capacidade de as células gordas captarem ácidos gordos do sangue e aumenta a utilização da gordura ao nível da mitocôndria das células musculares, podendo mitigar a degradação do músculo.
Lembre-se ainda que a medicação para emagrecer deve ser sempre combinada com dieta e exercício.
Revisâo científica: Teresa Branco (fisiologista na gestão do peso e diretora do Instituto Prof. Teresa Branco)
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