É um cereal originário da Etiópia, cultivado nesta região devido ao seu grande rendimento agrícola. O seu grão é tão pequeno que este se confunde com uma farinha. «Pode ser consumido por pessoas de todas as faixas etárias, sem limitações», assegura Miguel Rego, nutricionista e mestre em saúde pública. «Ao ser moído, resulta numa farinha isenta de glúten, o que pode ser útil para quem tem doença celíaca ou para quem procura reduzir o consumo desta proteína», diz o especialista.

O teff é, também, rico em proteína (13 g por 100 g), em fibras (8 g por 100 g) e em cálcio (180 mg por 100 g). Possui, ainda, todos os aminoácidos necessários para uma alimentação equilibrada. E como se usa o teff? «Com a sua farinha, é feito o injera, um tipo de pão muito apreciado pelo seu sabor com um travo a noz», refere Miguel Rego. «É também usado para engrossar molhos e guisados», acrescenta ainda o especialista.