Milhões de pessoas sofrem com este distúrbio imunológico, sobretudo na primavera. Mas grande parte dos espirros, prurido e irritações poderiam ser evitados.
Para Mário Morais de Almeida, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica , «diagnosticar, prevenir e controlar» são os pilares fundamentais para a resolução da maioria das alergias.
Fique a conhecer as mais recentes técnicas de diagnóstico que permitem prevenir as principais doenças alérgicas:
Exames cutâneos
Estes testes podem ser realizados em todos os grupos etários, do lactente ao idoso. Efetuam-se através da introdução de alergénios na pele, permitindo identificar precocemente as sensibilizações. Estes exames são feitos por intermédio de lancetas com limite de penetração de um milímetro e têm uma precisão enorme.
Análise ao sangue
É um método de rastreio que permite, com apenas uma única gota de sangue e em apenas 20 minutos, identificar a existência de anticorpos específicos contra alergénios comuns. Pode ser usado em pacientes que tomam
anti-histamínicos ou que sofrem de eczema grave.
Determinação de óxido nítrico
Para avaliar e monitorizar a asma, basta soprar através de um dispositivo muito sensível que determina a presença de um gás no ar expirado, indicando com precisão o grau de inflamação dos brônquios, relacionado com a atividade da doença e com a resposta ao tratamento.
Rinomanometria nasal
Para diagnosticar e avaliar a rinite, aplica-se um aparelho sobre o nariz do paciente que determina se a sua via nasal está obstruída, de que forma o ar passa pelo nariz, nomeadamente após a inalação de alergénios, e como responde à medicação.
Texto: Cláudia Vale da Silva com Mário Morais de Almeida (presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica)
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