Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) identificaram uma proteína que pode ter implicações na demência e em perdas cognitivas, abrindo portas para "novas abordagens terapêuticas" em várias doenças neurológicas, entre as quais o Alzheimer.
Um novo estudo científico português, desenvolvido por investigadores da Egas Moniz School of Health & Science e do Hospital Garcia de Orta, concluiu que o investimento na nutrição e o suporte familiar podem aumentar a esperança média de vida de pessoas com demência grave.
A Universidade de Coimbra (UC) coordena o projeto “SINDIA: Desigualdades socioespaciais na demência” que pretende aprofundar a compreensão da relação entre desigualdades socioespaciais e a vida das pessoas com demência e seus cuidadores informais.
O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS) desenvolveu um programa de apoio e formação ‘online’ para cuidadores informais de pessoas com demência, adiantou hoje aquela instituição.
Cientistas comemoraram esta quarta-feira os resultados de um ensaio clínico que confirma que um novo fármaco retarda o declínio cognitivo em doentes com Alzheimer, mas também apontaram alguns efeitos secundários importantes.
Declínio cognitivo em idosos com maior probabilidade de ser acelerado pela exposição a emissões poluentes, revela revisão sistemática que envolveu 70 estudos.
Uma caminhada mais lenta é um sinal de alerta de crescente fragilidade e de risco de queda nos mais velhos, dizem os especialistas. Novas pesquisas em grupos de idosos descobriram que uma marcha mais lenta de ano para ano pode ser um sinal precoce de declínio cognitivo.
Investigadores do Porto e de Coimbra concluíram que, entre 2010 e 2015, os casos de demência com agitação comportamental aumentaram 3,9% nos hospitais portugueses, um “desafio global” que “reforça a importância de se identificar e tratar precocemente” estas situações.
De acordo com um estudo realizado nos EUA, e publicado no jornal científico JAMA Internal Medicine, da Associação Médica Americana, “indivíduos idosos com catarata que foram submetidos à cirurgia tiveram um risco menor de desenvolver demência”.
Um novo estudo hoje divulgado estima que 153 milhões de pessoas no mundo terão demência em 2050, quase o triplo do estimado para 2019 (57 milhões), devido ao crescimento e envelhecimento da população.
A doença de Alzheimer tem custos anuais equivalentes a 01% do PIB, sendo responsável por cerca de 07% dos anos de vida perdidos por morte prematura, para pessoas com 65 ou mais anos, indica um estudo hoje divulgado.
A demência, a sétima causa de morte no mundo em 2019, afeta 55 milhões de pessoas, um número que deve aumentar para os 139 milhões em 2050, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os maus hábitos que adotamos ao longo da vida não influenciam apenas o nosso físico, afetam também a saúde do nosso cérebro. São vários os fatores que se tornam verdadeiros inimigos do cérebro, fazendo com que aumentem o risco de lesões cerebrais, doenças degenerativas, psiquiátricas, entre outras.
As autoridades dos Estados Unidos enviaram uma mensagem de incentivo à investigação, que não teve grandes sucessos em mais de 20 anos, ao aprovar um novo medicamento para a Doença de Alzheimer na semana passada. Mas a cura para esta doença parece estar longe.
Além de evitar a perda de dentes e o aparecimento de patologias bucais, elimina o risco de parto prematuro e reduz o risco de demência, como sugerem estudos científicos internacionais apresentados recentemente. As recomendações essenciais a ter em conta.
Uma proteína produzida pelo organismo humano quando está em água gelada pode ajudar a produzir um fármaco que proteja o cérebro de doenças degenerativas como a demência, segundo um estudo da Universidade de Cambridge.
Segundo o relatório "Dementia in Europe Yearbook 2019", o envelhecimento da população é uma das causas para o aumento esperado. "É possível travar a doença e garantir a qualidade de vida", garante, no entanto, o neurologista Miguel Viana Baptista.
A propósito do Dia Mundial do Cérebro que se assinala hoje, falamos sobre a nossa memória e da importância de estarmos alerta para as patologias mais comuns que levam à perda de faculdades cognitivas. Um artigo do médico neurologista Rui Araújo.
É urgente alargar horários das respostas existentes, bem como a sua capacidade e qualidade de resposta e capacitar as equipas de cuidadores formais para que respondam de forma adequada a uma Intervenção centrada na Pessoa com demência.
O número de pessoas com demência em Portugal em 2050 será mais do dobro do que atualmente, atingindo 3,82% da população, valores que ultrapassam a tendência europeia, segundo dados de um relatório hoje divulgados.
A demência atinge na Europa cerca de 6,6 milhões de mulheres, mais do dobro dos homens, segundo dados hoje divulgados num relatório da Alzheimer Europe.
As crianças jogadoras de futebol na Escócia não vão poder cabecear a bola antes dos doze anos de idade devido aos riscos de demência na idade adulta, avança a BBC esta quinta-feira.
Cuidar de uma pessoa com demência é uma experiência extremamente exigente que pode traduzir-se numa experiência de grande desgaste do ponto de vista físico, afetivo, emocional, social e económico.