À velocidade vertiginosa a que o mundo se transforma, só os líderes melhor preparados saberão enfrentar de forma eficaz e produtiva os desafios que lhes são colocados dentro e fora das empresas, mantendo níveis consideráveis de bem-estar emocional e boa manutenção dos recursos disponíveis, aliados ao seu bom desempenho.

O momento em que todos vivemos exige-nos medidas novas e diferenciadoras. Não foi por acaso, ou sorte, que a PNL – Programação Neurolinguística chegou e veio para ficar, sendo cada vez maior a sua base de implantação no universo do trabalho.

Esta metodologia de desenvolvimento humano e psicoprofissional ajuda líderes e gestores a tornar diferenciadora a sua função, transformando vidas, influenciando com integridade, gerando sinergias, alavancando resultados ao mesmo tempo que se mantêm níveis elevados de satisfação e segurança.

Como é que esta ferramenta de “engenharia” humana funciona ao serviço das lideranças realmente transformadoras?

De inúmeras formas e em variadíssimos campos. Começamos pelo seu inestimável contributo no estabelecimento de objetivos claros; na criação de planos de ação concretos que cooperam para a melhoria dos processos de acompanhamento de pessoas.

Quando estas, mais do que chefiadas, são envolvidas e sentem que pertencem a algo maior do que elas, retêm-se talentos, desenvolvem-se carreiras, reduz-se em muito a rotatividade e os custos associados à constante necessidade de contratação e (re)formação de quem entra e precisará, durante um tempo que as empresas nem sempre têm, de treino e mentoria.

Acresce a isto o estudo aprofundado do impacto da linguagem verbal e não-verbal no resultado da comunicação, tantas vezes usada de forma automática e inconsciente e por isso com uma reduzida eficácia. Some-se a arte de colocar perguntas capazes de despertar novas respostas.

O rapport é mágico nas relações de excelência, em todos os âmbitos da nossa atuação enquanto seres. O trabalho não é exceção. Queremos estar e trabalhar com a nossa “gente”.

Na hora de dar feedback (sobre o que já aconteceu) ou fazer uma sessão de feedforward (sobre o que está por vir), simultaneamente honesto, construtivo e efetivo, entender a importância de aspetos nunca abordados nas escolas ou universidades, fará toda a diferença na boa qualidade da resposta gerada.

Porque resistem tanto as pessoas a novos procedimentos e aquilo que lhes é solicitado pelas suas organizações?

Talvez as suas crenças, convicções e valores não sejam congruentes com os da organização em que se inserem, produzindo este desalinhamento inúmeros bloqueios no desempenho, compromisso e rentabilidade das equipas. Como se aproximam propósitos e missões individuais das organizacionais? A PNL traz luz a estas e a muitas outras questões.

Perceber quais são os filtros neurológicos, tão subjetivos, na avaliação da realidade, torna-nos mais flexíveis nas relações com os diferentes interlocutores que temos diariamente.

Compreender os “sistemas operativos mentais” não só usados por nós, na avaliação de desempenho e na análise das situações, mas também em cada um dos nossos liderados, ajuda-nos a perceber como delegar: quem melhor se adequa ao que precisa de ser feito e bem feito?

Na contratação, onde tantas vezes se cometem onerosos erros de casting, os metaprogramas mentais (padrões e filtros enraizados na mente) dão cartas, porque nos explicam o “como” gostam as pessoas de trabalhar, aprender, gerir o tempo, comunicar.

A lista de vantagens desta metodologia aplicada à vida das organizações seria infindável. Acrescentamos apenas mais duas: o aumento da responsabilidade pessoal e da proatividade, aspetos tão caros à arte e ciência da PNL e tão fundamentais para o sucesso dos sistemas de trabalho longevos, rentáveis e saudáveis.

Curiosos? Venham ver como se faz. E confirmar, claro, todas estas vantagens.

Texto: Carla Afonso, Advanced Master Practitioner e Trainer, Executive & Life Coach em PNL, bem como formadora no percurso de certificação internacional lançado pela CEGOC “Programação Neurolinguística para líderes transformadores”.