Nos tempos que correm pode parecer uma missão quase impossível, mas a verdade é que há pequenos gestos e atitudes que podem fazer toda a diferença na hora de poupar, sobretudo no atual contexto em que se prevê uma subida generalizada dos custos de vida.
Da energia à prestação da casa, são várias as áreas que merecem uma atenção especial por parte dos portugueses para alcançar objetivos, mas, sobretudo, evitar sobressaltos.
Para o ajudar nessa missão, confira as seis dicas que a Twinkloo preparou para gerir melhor o orçamento e começar já hoje a fazer as escolhas mais adequadas.
1. Faça “contas à vida” e veja onde gasta mais
Uma das lições que tirámos do contexto de pandemia é que, quando menos se espera, pode ser preciso lidar com situações para as quais não estávamos preparados.
Os momentos adversos, como os que decorrem do atual conflito militar na Ucrânia, vêm demonstrar novamente a importância de encontrar o equilíbrio financeiro para fazer face a situações inesperadas que podem levar à diminuição de rendimentos ou ao aumento de custos.
Por isso, um dos primeiros passos para reduzir as suas despesas passa por perceber quanto ganha e onde está a gastar o seu dinheiro. Para o ajudar a fazer as contas, pode usar um simples documento excel ou uma das várias aplicações que existem no mercado.
2. Analise gastos e veja onde poupar
Depois de saber quanto ganha e como usa o seu dinheiro, o passo seguinte passa por identificar quais são as despesas mensais obrigatórias e se tem a melhor solução do mercado para as suas necessidades, das telecomunicações ao crédito habitação.
Nesta situação, lembre-se que as condições contratadas não importam apenas quando está a decidir a entidade financeira à qual vai pedir um empréstimo para comprar uma casa, por exemplo. Tendo em conta as flutuações que podem existir na economia, pode dar-se o caso de, ao fim de alguns anos, ser vantajoso analisar as suas condições e renegociar o seu crédito, os seguros associados ou, consoante a resposta do seu banco, até mesmo transferir o crédito para outra instituição.
3. Guarde uma poupança para imprevistos
O planeamento e controlo dos gastos são alguns dos aspetos mais importantes para que a imprevisibilidade não afete a saúde das finanças pessoais.
A regra de ouro é simples: deve guardar entre 10% a 20% dos rendimentos líquidos mensais, de forma a garantir uma margem de poupança. Este valor serve muitos propósitos, mas é sobretudo uma forma de constituir um fundo de emergência.
4. Poupe nos custos de energia e combustíveis
Os dias frios que ainda se fazem sentir, especialmente à noite, são um convite ao uso de diversas soluções de aquecimento. Com a aumento dos preços do gás e da eletricidade, analise como pode poupar nos consumos energéticos e encontre alternativas.
Por exemplo, para manter a sua casa quente de forma mais económica e sustentável, opte por calafetar bem as portas e as janelas.
5. Opte por deslocações sem automóvel
Escolha alternativas de mobilidade mais ecológicas e económicas. Sempre que possível, dê preferência à utilização dos transportes públicos, ande a pé ou recorra a algumas das atuais formas de deslocação mais ecológicas, como a bicicleta ou a trotinete.
Mas se não consegue abdicar do transporte individual, e já estava a pensar trocar de automóvel, faça bem as contas e escolha a solução mais vantajosa a médio-longo prazo.
6. Privilegie o digital
Prefira o digital sempre que possível. Desta forma vai poupar tempo e recursos, como os custos de deslocação, em muitos processos que pode fazer a partir de casa com toda a conveniência, simplicidade e rapidez.
As compras do supermercado, uma operação financeira ou a escolha de um produto que possa necessitar estão, na maioria dos casos, apenas à distância de um clique.
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