Os oceanos cobrem cerca de 75% da superfície da Terra e são uma extraordinária fonte de recursos. No entanto, as águas têm sido usadas como depósito para detritos das atividades humanas.
Para a Agência Portuguesa do Ambiente, lixo marinho é qualquer material sólido descartado persistente, manufaturado ou processado, eliminado, abandonado ou perdido no ambiente marinho e costeiro, incluindo materiais transportados de terra pelos rios, sistemas de drenagem ou sistemas de tratamento de águas residuais ou vento, para o ambiente marinho.
O lixo marinho, e em particular a acumulação de lixo de plástico, tem vindo a ser identificado como um dos maiores problemas globais da atualidade. O lixo marinho pode ser transportado pelas correntes dos oceanos desde a sua origem até longas distâncias e pode ser encontrado em todos os compartimentos marinhos e mesmo em zonas remotas tais como ilhas desertas no meio do oceano ou no mar profundo, literalmente esta poluição está presente em todos os ecossistemas oceânicos.
O lixo marinho tem uma gama de impactos adversos, quer para a fauna quer para a flora marinhas, bem como em termos sociais, económicos e de saúde para o Homem. Em última instância, os detritos podem acabar literalmente no prato de cada um de nós, já que os mares são uma das principais fontes de alimento do ser humano.
Redes, artefactos de pesca e lonas plásticas abandonadas, bem como outros detritos podem sufocar animais e esmagar recifes de coral e ecossistemas sensíveis de plantas marinhas e espécies bentónicas.
Por outro lado, etritos médicos, sanitários e de higiene e relacionados - incluindo seringas e pedaços de vidro - são um perigo para quem frequenta as praias quando são arrastados para a costa.
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