A reciclagem de papel tem, por norma, o objetivo de produzir novo papel, chamado papel reciclado. Para obtê-lo, moí-se os pedaços e recortes de papel, obtido principalmente de revistas, jornais e todos os tipos de documentos que geralmente deitamos fora, como cartas, envelopes…
Quando a usina de reciclagem seleciona o papel, e o considera adequado para reciclar, isso é-lhe intitulado de papel desperdiçado.
O processo de reciclagem de papel passa por várias fases:
Em primeiro lugar, faz-se a colagem do papel, que consistem na adição de solventes químicos para que as fibras do papel se separem. A segunda etapa passa por peneirar todo o material que não é papel. Então, todo o material é centrifugado, para que seja separado pela sua densidade, para o próximo passo, que é a flutuação, onde a tinta é removida com bolhas de ar.
Toda essa pasta de papel é lavada para remover pequenas partículas que possam estar entranhadas. Depois, há que branquear o papel com peróxido de hidrogénio ou hidrosulfito de sódio.
O papel reciclado
É importante destacar que o papel reciclado tem pior qualidade do que o ‘original’, uma vez que a composição das fibras fica perdida neste processo de reciclagem.
Atualmente, quase todos os papéis podem ser reciclados, a menos que tenham tratamentos como brilho, acabamentos plastificados ou encerados. Outros papéis, como papel de embrulho, também não são adequados, pela sua baixa qualidade, o que não permitiria a obtenção de papel novo.
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