A decoração de nossa casa reflete a nossa identidade? A maioria dos especialistas garante que sim. Mesmo nos casos em que lidamos com peças decorativas que não fomos nós que escolhemos, acabamos, muitas das vezes, por as posicionar de uma determinada forma e/ou interagir com elas de uma forma muito própria. Durante as fases mais gravosas da pandemia, os períodos de confinamento forçado revolucionaram a forma como muitos passaram a lidar com a sua habitação.
"Nunca tínhamos vivenciado as nossas casas desta maneira", sublinha Vincent Grégoire, caçador de tendências francês. Segundo vários estudos, cerca de 60% dos europeus assume que, nos dias que corre, tornar a(s) sua(s) casa(s) mais confortáveis e convidativas passou a ser uma prioridade. Muitos continuam a valorizar as tendências mas também aqui houve uma mudança de paradigma. "Hoje, há mais mestiçagem. Misturam-se mais os estilos", assegura o especialista gaulês.
"Não podemos subestimar o poder das crises. Neste momento, estamos apenas no início de uma revolução estética", considera. Uma das tendências é (re)aproveitar muito do que temos. Existem peças que, colocadas no sítio certo, conferem um charme acrescido às divisões. Com os anos, também há mobiliário que vai precisando de ser substituído. Se acha que está na hora de mudar, descubra, na galeria de imagens que se segue, soluções que podem ser o que procura.
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