
“A programação decorre no termo norte de Lisboa, promovendo a ligação entre a música e os espaços que moldam a vivência da cidade. A grande novidade desta edição é a abertura da escola EB1 de Telheiras para receber parte da programação, transformando-se em palco de quatro concertos e afirmando o mote que inspira 2025 — ‘Open School’”, informa a organização da iniciativa Música no Termo.
O concerto inaugural terá lugar no Palácio dos Lilases, no dia 6 de setembro, com “Estação 60”, uma evocação dos cem anos de Carlos Paredes interpretada pelo Guitolão Trio — António Eustáquio (guitolão), André Gaio Pereira (violino) e Fábio Palma (acordeão).
A partir daí, a música instala-se em Telheiras: no dia 26 de setembro, os Solistas da Orquestra Sinfónica Portuguesa apresentam “Maurice Ravel: um homem, vários tempos”, assinalando os 150 anos do nascimento do compositor francês. A 4 de outubro, o Ensemble La Nave Va, sob direção artística de António Carrilho, apresenta “Metamorfoses dos afetos”. A 17 de outubro, Inês Simões (soprano), Joaquim Ribeiro (clarinete), Miguel Simões (violino) e Pedro Costa (piano) dão vida a “A vida de Richard Strauss” pela mão de Pauline de Ahna. No dia 31 de outubro o Borealis Ensemble convida o público a descobrir “Um serão com Bach”.
O ciclo encerra a 8 de novembro, nos Olivais, com “Tradição e futuro”, na sede da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense (SFUCO). Neste concerto serão apresentadas duas efemérides (150 anos do nascimento do músico e compositor Joaquim da Costa Chicória e 100 anos do nascimento de Adácio Pestana), com os clarinetistas Simão Nunes e Tomás Ferreira a juntarem-se à Banda da SFUCO, sob direção de Luís Filipe Ferreira.
O evento é uma co-produção da APARM — Academia Portuguesa de Artes Musicais e Égide — Associação Portuguesa das Artes.
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