Rita Guerra foi entrevistada pela amiga Cleonise Malulo no programa 'Júlia', da SIC, e recordou o primeiro casamento, aos 16 anos, tendo sido depois mãe aos 18. Uma relação em que foi vítima de violência doméstica e perseguição.
Nessa altura, recorda, "não foi fácil" gerir o medo. "Durante algum tempo tive de ser acompanhada por um dos meus irmãos para me levar ao trabalho e para me ir buscar. Gerou-se ali um escudo protetor do lado da minha família que fez com que [ele] percebesse que não havia forma. Acabou por desistir", disse.
Houve depois uma outra relação em que também foi vítima de violência doméstica. "Acabei por ganhar uma força interior muito grande, principalmente quando percebi que ia começar a afetar a minha filha. Aí virei mesmo rinoceronte", lembrou.
"A última vez que isso aconteceu, encostei-me à cara da pessoa e avisei: 'Abres mais a boca e isto vai correr muito mal. Decidi que nunca mais na vida deixaria alguém parecido aproximar-se de mim, jamais. Criei uma carapaça. São coisas que vamos aprendendo com a vida", contou. Veja esta parte da conversa aqui.
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