Meghan Markle voltou a ser alvo de críticas nas últimas horas. O escritor britânico Robert Lacey, autor do livro "Battle of brothers: William, Harry and the inside story of a family in tumult", publicado a 15 de outubro do ano passado no Reino Unido, revelou, numa entrevista, os bastidores de um episódio que ocorreu em 2018, durante uma visita oficial dos duques de Sussex às ilhas Fiji. Uma das paragens era um mercado de Suva, capital do arquipélago, onde a ex-atriz deveria permanecer cerca de 20 minutos.

A ideia dos promotores da deslocação era dar-lhe a conhecer o projeto "Markets for change", um programa da ONU Mulheres, um departamento da Organização das Nações Unidas (ONU) que desenvolve iniciativas em prol da igualdade de género. Meghan Markle anuiu mas, pouco depois de lá ter chegado, pediu para se vir embora. "Estava muito calor e muita humidade e o mercado estava demasiado agitado. Havia muito mais gente do que aquela que estávamos à espera", justificou, na altura, um assistente.

Meghan Markle volta a ser criticada publicamente. "Ela cometeu um erro terrível"
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Os verdadeiros motivos não eram todavia esses, como acaba de revelar Robert Lacey, confirmando a informação que, já em 2018, uma fonte tinha avançado à revista Time. A ex-atriz terá concordado com a visita ao mercado desde que não fosse feita qualquer referência à ONU Mulheres e, como a garantia dada não foi cumprida, não teve qualquer pudor em virar costas à organização e à população que a aguardava. "Ela consegue ser implacável", critica o autor de "Battle of brothers: William, Harry and the inside story of a family in tumult". Segundo o escritor, Meghan Markle não gostou de ser preterida pela ONU Mulheres ainda antes de ter conhecido Harry de Inglaterra.

"Ela tinha convivido de perto com pessoas como a [política norte-americana] Hillary Clinton e, a dada altura, contava integrar a lista de embaixadores da boa vontade dessa organização, que incluía celebridades como [as atrizes] Nicole Kidman e Emma Watson. Mas, antes de ter conhecido o príncipe, a ONU Mulheres destinava-lhe apenas, por ser uma atriz [de séries] do cabo um papel menor enquanto apoiante da causa", refere Robert Lacey. "Ela não suporta ser rejeitada e é vingativa", garante o autor britânico.