"Apoiamos com orgulho a decisão de Antti Kaikkonen", disse a ministra da Economia e líder do Partido de Centro, Annika Saarikko, membro da coligação governista em Helsinquía.

Kaikkonen anunciou na terça-feira a sua decisão de se afastar do cargo a partir de 6 de janeiro e até o final de fevereiro para cuidar do seu segundo filho, nascido em julho.

"As crianças ainda são pequenas e quero lembrá-las com mais do que apenas fotos", afirmou no Twitter.

Como em outros países nórdicos, tornou-se comum na Finlândia a licença de paternidade de dois ou três meses após o nascimento do filho. O país oferece 54 dias de licença aos novos pais. Quase 80% aceitam, mas apenas uma parte.

O deputado Mikko Savola, do Partido do Centro, substituirá Kaikkonen durante a sua ausência.

A Finlândia e a Suécia abandonaram décadas de não-alinhamento militar após a invasão da Ucrânia pela Rússia e anunciaram em maio o seu pedido de adesão à NATO.

Dos 30 membros da aliança militar ocidental, apenas a Hungria e a Turquia precisam de ratificar as suas adesões, que exigem um acordo unânime.

O principal ponto de atrito é com a Turquia, que quer que a Suécia e a Finlândia endureçam a sua postura contra grupos curdos considerados "terroristas" pelo governo de Ancara.

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