Ao final do primeiro ano de vida as crianças parecem imparáveis exploradores e é natural pensar que toda esta energia tem de ser recompensada com um apetite voraz. Contudo, é também nesta fase que começam a crescer a um ritmo mais lento, com uma consequente redução do apetite.
O apetite das crianças pode ser imprevisível. Num dia devoram todas as refeições que lhes são servidas e pedem para repetir. Noutro, comem como um passarinho. Vários fatores contribuem para isso: o ritmo de crescimento, o seu nível de atividade física, doenças e até mesmo o ambiente das refeições.
As crianças não necessitam de comer a mesma quantidade de alimentos todos os dias. Nem os pais devem andar a contabilizar o quanto os seus filhos já comeram e a comparar com as quantidades que outros comem. As crianças têm necessidades muito diferentes. Se o seu filho estiver a crescer bem e com saúde, é isso o que importa.
É um erro obrigar a criança a comer um pouco mais ou a "limpar o prato". São exemplos de pressões:
- Distrações, como brinquedos, histórias, televisão, telefone, jogos e músicas;
- Raspanetes;
- Castigos;
- Competições, como “Quem acabar primeiro é o despachado e quem for o último é o pastelão!”
- Chantagens como oferecer a sobremesa, um brinquedo, um passeio, ou uma atividade se comer tudo.
Obrigar a criança a comer vai prejudicar a capacidade de comer de acordo com o que necessita.
Estabeleça rotinas: 5 ou 6 refeições por dia
Organize uma rotina de refeições para a sua criança, cuide para que sejam momentos desejados, ofereça porções adequadas à sua idade, incentive-a gentilmente a comer, dê o exemplo e confie no seu apetite! Aprenda desde cedo a reconhecer e respeite os seus sinais de fome e de que já está satisfeito.
Sugestão…
Em fases de menos apetite, ofereça porções mais pequenas. Pode sempre servir um pouco mais se a criança quiser.
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