A chegada do mês de setembro marca o regresso às aulas para milhares de crianças e jovens, e o início de um período de adaptação à nova rotina após as férias de verão.
Se para os mais novos esta é uma fase entusiasmante, para os pais o planeamento das despesas acrescidas é muitas vezes uma fonte de ansiedade e stresse. Mas não desanime: embora pareça uma tarefa difícil, é possível poupar no regresso às aulas.
Para o ajudar a planear e reduzir as despesas desta reentré, siga as recomendações que o Unibanco preparou e que lhe poderão facilitar a gestão do orçamento familiar.
1. Comece por fazer uma lista
Antes de mais, procure perceber tudo aquilo que as crianças vão precisar, apoiando-se nas recomendações dadas pela escola. Verifique qual o material, roupa e calçado que pode ser aproveitado do ano anterior e que já não precisa de comprar. Desta forma, terá uma visão exata daquilo que realmente precisa, e de quanto é que isso poderá custar.
2. Compare preços
Nesta altura do ano, os supermercados tornam-se verdadeiras montras de cadernos coloridos, mochilas, e todo o tipo de materiais que apelam a miúdos e graúdos. Tente não ceder à tentação e faça comparações dos preços nas várias superfícies antes de comprar. Recorrer à internet é também uma boa dica para comparar e adquirir o que necessita a um preço mais acessível.
3. Aproveite saldos e promoções
Para conseguir poupar algum dinheiro, o ideal é não juntar as compras todas para a mesma altura, procurando estar atento a promoções que possam surgir ao longo do tempo. Quanto mais cedo começar a fazer o planeamento das despesas, maior será a probabilidade de poupar mais dinheiro. E, tal como na recomendação anterior, faça uma pesquisa na internet: poderá encontrar os manuais e material escolar a preços mais competitivos. Mas não se esqueça de seguir as melhores práticas de pagamentos online.
4. Aproveite os vouchers para manuais escolares gratuitos
Os livros escolares são a despesa com peso mais significativo no orçamento do regresso às aulas. Mas sabia que tem direito a manuais gratuitos, caso as crianças frequentem o ensino público?! Procure usufruir deste benefício, e verá a diferença no balanço final dos seus gastos.
Contudo, se os seus filhos frequentarem o ensino privado ou necessitarem de livros de exercícios, uma boa opção é recorrer aos bancos de livros escolares que existem por todo o país, e onde é possível trocar gratuitamente manuais e outros materiais de apoio.
5. Não se esqueça da fatura
Certifique-se que pede sempre fatura com o número de contribuinte. Embora materiais escolares como lápis, cadernos e equipamentos tecnológicos não sejam considerados, já os livros, a mensalidade de escolas, creches e outros serviços de educação são dedutíveis no IRS, o que lhe permitirá reaver parte do dinheiro gasto.
6. Aproveite as vantagens do seu cartão de crédito
Alguns destes cartões disponibilizam a opção de cashback, o que significa que pode receber de volta no seu cartão uma percentagem do valor das compras realizadas. Em despesas superiores a 300€, é também possível fracionar os pagamentos sem juros, para que não tenha de suportar o valor total de uma só vez.
7. Promova a responsabilidade financeira dos seus filhos
A entrada na universidade é um importante marco no caminho para a independência financeira de qualquer jovem. Para promover a consciencialização da importância do dinheiro, uma conta digital sem custos pode ser uma boa aliada.
A partir de um cartão virtual pré-pago recarregável os jovens podem pagar as despesas do dia a dia e controlar os seus gastos de forma simples e rápida.
8. Faça um balanço das despesas
Findas as compras, junte todas as faturas e faça as contas para perceber quanto gastou na totalidade. Este exercício irá ajudá-lo a estimar o valor que precisará gastar no próximo ano, e também lhe permitirá fazer ajustes e perceber onde poderá ter mais margem para poupar futuramente.
Não se esqueça que o planeamento é a chave para garantir um regresso às aulas mais económico e descomplicado. Para além de gastar menos dinheiro, estará também a promover a responsabilidade financeira dos seus filhos, ao incutir hábitos de poupança.
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