Os cereais para o pequeno-almoço/lanche encontram-se sedimentados nos hábitos alimentares dos portugueses, com 3 320 mil residentes no Continente, com idade superior aos 15 anos que consomem este produto. Este número representa 39,9% do universo em estudo pelo Consumidor.
44,8% é o valor da taxa de penetração deste produto no Sul, com a Grande Lisboa centrada nos 47,2%
Comparativamente, as mulheres apresentam uma taxa de consumo mais elevada do que os homens, pois 44.2% delas costuma consumir este produto, enquanto os homens consumidores são 35.3%.
É nas faixas etárias dos jovens que se encontram os valores mais elevados: 75.1% dos que têm entre 15 e 17 anos são consumidores de cereais, tal como 59.0% dos que têm entre 18 e 24 anos ou 46.5% dos que estão entre os 25 e os 34 anos. A partir dessa faixa etária o consumo do produto desce gradualmente, registando-se valores inferiores à média do universo.
Por classes sociais, a penetração é maior junto das classes alta e média alta, onde 52.2% consome o produto. Por ocupação, os estudantes destacam-se, pois 72.7% consome cereais de pequeno almoço ou lanche. Cabe aos quadros médios e superiores preencher a segunda maior taxa de consumo, de 50.2%. Por seu turno, são os reformados e pensionistas que revelam, nos seus hábitos alimentares, uma menor penetração do produto, com 27.6%.
Numa análise do perfil sócio-demográfico dos consumidores deste produto, vemos que 42.1% deles residem nas regiões da Grande Lisboa ou do Litoral Norte, 47.7% tem menos de 35 anos, 51.8% pertence às classes sociais alta, média alta ou média e 33.2% tem ocupação de estudante ou empregado dos serviços/comércio ou administrativos.