
A radiação solar provoca diversos efeitos negativos sobre a pele, desde as queimaduras ou “escaldões” até ao fotoenvelhecimento e ao desenvolvimento de cancros cutâneos. Por isso, os cuidados de protecção solar devem ser adoptados preventivamente no dia-a-dia, e reforçados no verão, quando há maior exposição.
Hoje em dia existem muitos protetores solares disponíveis no mercado, sendo importante conhecer as suas principais características para fazer uma escolha informada e adequada.
Os protetores solares são produtos que se aplicam sobre a pele e que, dependendo da sua composição, conseguem absorver (filtros químicos) ou refletir (filtros físicos ou minerais) a radiação. Para crianças até aos 2 anos de idade e pessoas com pele sensível são preferíveis os protetores minerais.
De forma geral, é aconselhável usar protetores solares com Fator de Proteção Solar (FPS) elevado (pelo menos 30, idealmente 50+), e de largo espectro contra os raios ultravioleta UVB e UVA.
Alguns produtos conferem proteção adicional contra a luz visível e a radiação infra-vermelha. E os fotoprotetores com cor podem ser úteis para pessoas com pele mais escura ou tendência para alterações da pigmentação.
É importante que o protetor solar seja bem tolerado e prático de aplicar. Além dos tradicionais cremes, existem muitas outras opções cosméticas (loções, óleos, sprays, entre outros), que permitem seleccionar aquele que melhor se adapte às necessidades e preferências de cada um.
Os protetores solares resistentes à água são uma boa opção para usar na praia e piscina, ou durante a prática desportiva que aumenta a transpiração. Mas há que notar que estes produtos não são verdadeiramente “à prova de água”, devendo ser reaplicados com regularidade para garantir a sua eficácia.
Um artigo da médica Margarida Moura Valejo Coelho, especialista em Dermatologia.
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