“Desde a primeira hora, o Município de Tábua achou que seria pertinente aceitar a transferência de competências, mais para dar qualidade aos munícipes para ajudar a que o Serviço Nacional de Saúde [SNS] também fosse prestado, de uma forma com condições elevadas”, disse à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz.

De acordo com o autarca, um dos problemas identificados, desde há muito, no Centro de Saúde de Tábua passa pela existência antiga de um sistema de aquecimento e de arrefecimento da temperatura naquele local, disponível para médicos, enfermeiros, assistentes técnicos, assistentes operacionais e utentes.

“Sabemos perfeitamente que quem se desloca ao Centro de Saúde está sempre num elevado grau de stress, fruto da sua doença ou da sua fragilidade física e, portanto, o Município de Tábua fez uma candidatura, também no sentido de sinalizar e de priorizar, com a comparticipação devida do próprio Município”, a instalação de um novo sistema de AVAC, referiu Ricardo Cruz.

O sistema AVAC visa aquecer e arrefecer todo o edifício, através de tubagem que possibilita a circulação do ar.

Esta ação irá possibilitar “um conforto térmico, de climatização, de elevada qualidade, resolvendo os constrangimentos” pela falta do sistema.

“Um edifício sem aquecimento é sempre incómodo”, sobretudo “quando as pessoas estão doentes”, realçou o autarca.

O presidente da Câmara desta vila do distrito de Coimbra acrescentou que a iniciativa permite “resolver um problema do passado, com vários anos”, e, frisou, prova que “a descentralização também pode trazer coisas boas, quando há envolvimento por parte do município nas questões”.

“Resolve-se um problema já bastante antigo, que irá permitir dar esse conforto térmico e de climatização” e que constitui “uma mais-valia” para quem frequenta o Centro de Saúde de Tábua, seja técnico, seja utente, sublinhou.

Neste momento, o processo está em fase “de audiência, digamos assim, ou de reclamações, para adjudicarmos” a obra, depois, à “melhor proposta”, concluiu.

A intervenção, de cerca de 250 mil euros, ficará concluída num período estimado de dois/três meses.