O projeto tem como objetivo construir uma plataforma internacional padronizada para o teste de fármacos com base na análise de imagens e na análise molecular que carateriza e classifica diferentes tipos de tumores para tratar crianças afetadas pelo cancro.
O projeto COMPASS
Quando as terapias existentes falham no tratamento de crianças com cancro, os procedimentos moleculares podem liderar o caminho para novos fármacos direcionados.
Mas o que acontece se esses mesmos procedimentos, por si só, não forem a chave para o sucesso do tratamento?
“Então, aplicamos técnicas de microscopia de alto rendimento para investigar se o tecido tumoral é responsivo a uma panóplia de medicamentos clinicamente aprovados, o que acrescenta uma valiosa dimensão ao diagnóstico”, disse Olaf Witt, diretor do Programa Translacional do KiTZ e chefe da divisão de Oncologia Pediátrica no Hospital Universitário de Heidelberg.
“Combinando os dados funcionais de resposta a medicamentos baseados em imagens com as informações obtidas através de análises moleculares, obtemos dados mais precisos de abordagens terapêuticas promissoras em casos de cancro infantil previamente incuráveis.”
E é aqui que entra o COMPASS, um projeto financiado pelo consórcio europeu ERA PerMed com 1,5 milhões de euros ao longo de um período de três anos.
A ERA PerMed é uma associação focada na promoção de projetos de medicina personalizada, que conta com 32 parceiros de mais de 23 países e que é co-financiada pela Comissão Europeia.
Novas terapias para crianças com cancro
Sina Oppermann, coordenadora científica do projeto COMPASS, acrescenta: “O objetivo é construir uma plataforma internacional, padronizada e validada para testes de fármacos baseada em análises de imagem e análises moleculares que caraterize e classifique diferentes tipos de tumores pela sua resposta a diferentes fármacos.”
“A longo prazo, os dados serão traduzidos em ensaios clínicos no KiTZ, para que as crianças afetadas beneficiem o mais rápido possível destas descobertas.”
Fonte: PIPOP
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