Portugal regista esta sexta-feira mais 1.023 casos de COVID-19 e sete óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.895 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.060.432 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.555 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.007.911 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 37% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.647 (+3), seguida do Norte com 5.542 óbitos (+2), Centro (3.125, +1) e Alentejo (1.014, = ). Pelo menos 453 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos voltam a baixar
Em todo o território nacional, há 474 doentes internados, menos 23 do que ontem, e 97 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 34.626 casos ativos da infeção em Portugal — menos 539 do que ontem — e 31.704 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 811 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 410.388 (+374), seguida da região Norte (407.446 +372), da região Centro (141.686, +143), do Alentejo (38.307, +37) e do Algarve (41.826, +78).
Nos Açores existem 8.697 casos contabilizados (+6) e na Madeira 12.082 (+13).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 173,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 191,1 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,83, inferior aos 0,84 registados há dois dias.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,82. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.677 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.832, +1), entre 60 e 69 anos (1.628, +1) entre 50 e 59 anos (518, +1), 40 e 49 anos (176, +1) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.385 são do sexo masculino e 8.510 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 172.946 (+143) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 170.620 (+161), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 156.418 (+135). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 145.069 (+150) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 113.988 (+117) e entre os 60 e os 69 anos soma 98.222 (+93).
Desde o início da pandemia, houve 489.693 homens infetados e 569.993 mulheres, sendo que se desconhece o género de 746 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.667.150 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 226.967.810 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quinta-feira, 10.745 mortes e 668.063 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus relatórios mais recentes foram os Estados Unidos, com 3.412 novas mortes, a Rússia (791) e o Brasil (643).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 670.009 mortes para 41.785.979 casos, de acordo com a verificação realizada pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 589.240 mortes e 21.069.017 casos, a Índia, com 444.248 mortes (33.381.728 casos), o México, com 270.348 mortes (3.549.229 casos) e o Peru, com 198.891 mortes (2.164.380 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 603 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (312), Bósnia-Herzegovina (310), Macedónia do Norte (306), Montenegro (290) e Bulgária (285).
A América Latina e as Caraíbas totalizam até hoje 1.469.094 mortes em 44.167.050 casos de infeção, a Europa 1.282.699 mortes (65.661.937 casos), a Ásia 818.640 mortes (52.531.145 casos), os Estados Unidos e Canadá 697.319 mortes (43.347.188 casos), a África 204.948 mortes (8.125.992 casos), o Médio Oriente 192.537 mortes (12.980.077 casos) e a Oceânia 1.913 mortes (154.425 casos).
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