Os dados de domingo elevam o número total de mortes para 146.909 e o de contágios para 4.229.624 desde o início da pandemia, de acordo com o balanço realizado às 20:00 de domingo (01:00 de hoje em Lisboa) pela agência de notícias Efe, com base na informação daquela universidade norte-americana.
O estado da Florida, com mais de 414 mil casos, ultrapassou o de Nova Iorque e é agora o segundo com o maior número de contágios, atrás da Califórnia, de acordo com dados das autoridades estaduais e federais.
A crescente preocupação dentro do Governo ficou evidente com a alteração radical no discurso do Presidente, Donald Trump, que até recentemente mantinha um certo ceticismo sobre a gravidade e magnitude da situação pandémica no país.
“Provavelmente, infelizmente, [a pandemia] piorará antes de melhorar. É algo que eu não gosto de dizer, mas é assim que as coisas são”, disse o Presidente na terça-feira.
O saldo provisório de mortes já excedeu em muito as mais baixas estimativas da Casa Branca.
Trump estava confiante de que o número final seria entre 50 mil e 60 mil mortes, embora mais tarde tenha subido a estimativa para 110 óbitos, um número que também foi excedido.
Já o Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington, em cujos modelos de previsão da evolução da pandemia têm servido de base para os cálculos feitos a partir da Casa Branca, indica atualmente que os Estados Unidos chegarão em outubro com cerca de 200 mil mortos e no período das eleições presidenciais de 03 de novembro os 220 mil.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 645 mil mortos e infetou mais de 16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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