“Mais de um ano após o início da crise sanitária, encontramo-nos infelizmente face a uma nova vaga de contágios”, afirmou durante uma deslocação ao centro de vacinação instalado no aeroporto romano de Fiumicino.
A Itália prepara-se para um novo confinamento na maior parte do país a partir de segunda-feira, para contrariar uma terceira vaga epidémica, enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio em socorro da vacina da AstraZeneca, após a suspensão da sua utilização por diversos países e como medida de precaução.
O Governo italiano deverá anunciar o encerramento a partir de segunda-feira de escolas, bares e restaurantes na maioria do país, face à saturação dos serviços hospitalares.
A Itália, que esta semana ultrapassou a barreira dos 100.000 mortos devido à pandemia de Covid-19, regista um forte aumento das contaminações e mortes, segundo os médicos em grande parte relacionadas com a variante britânica.
O país iniciou o seu plano de vacinação no final de dezembro, mas as entregas atrasaram-se consideravelmente e apenas 1,8 milhões de pessoas — numa população de 60 milhões — recebeu até hoje as duas doses da vacina.
De acordo com a agência noticiosa AFP, no conjunto da União Europeia, 7,2% da população recebeu menos de uma dose da vacina e 3,2% as duas doses.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.630.768 mortos no mundo, resultantes de mais de 118,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.650 pessoas dos 813.152 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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