Em comunicado enviado à Lusa, a FNE anuncia que a concentração irá terminar com a entrega de um documento político com as várias propostas que a federação tem vindo a apresentar à tutela.

O objetivo das propostas, acrescenta, é de se “encontrarem soluções que valorizem os trabalhadores da educação do país e lhes garantam condições dignas para o exercício profissional no contexto exigente” atual.

“Apesar de se mostrarem essenciais, imprescindíveis e dedicados, os educadores, professores e todos os trabalhadores da Educação olham com profundo desagrado para o facto de continuar a não existir da parte do Governo qualquer medida específica de reconhecimento e valorização”, informa o comunicado.

A FNE, que representa os trabalhadores docentes e não docentes das escolas, considera imprescindível que se iniciem "os processos negociais indispensáveis para a determinação de medidas legislativas, que promovam respostas concretas aos profissionais" do setor.

A campanha, que ocorre desde dia 10 de maio em sintonia com sindicatos da Educação de 27 países da União Europeia, visou colocar em escolas de todo o país faixas que envergavam as quatro reivindicações que a FNE recusa a abdicar: a valorização dos profissionais do setor, mais investimento na educação, o fim da precariedade laboral e o rejuvenescimento da profissão.