“Venho pedir que só venham às urgências, nomeadamente à urgência do serviço do Hospital de Santa Maria, os doentes que necessitam de cuidados urgentes e emergentes”, apelou João Gouveia.
O médico explicou que os doentes de hospitais de outras áreas que não venham referenciados por instituições ou pelo CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes) do INEM “não vão ser atendidos neste hospital”, porque o Santa Maria não tem capacidade para garantir esse acompanhamento.
Segundo João Gouveia, os profissionais de saúde e “estão ali para cumprir o seu trabalho”, mas precisam que a “afluência seja regulada”.
“Neste momento nós temos uma dificuldade com o escoamento dos doentes” por causa do encerramento dos serviços de urgência dos outros hospitais, que faz com que haja “uma afluência contínua”, disse, elucidando que tiveram mais de 700 doentes na urgência na segunda-feira passada.
“É impossível o hospital responder sozinho a este problema”, vincou João Gouveia numa conferência de imprensa no Hospital Santa Maria, que integra o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, juntamente com o Hospital Pulido Valente, sobre a situação das urgências.
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