O incêndio começou pouco antes da 01h20 local numa casa de repouso, com 167 idosos, num bairro popular no centro da capital lombarda.

"Seis pessoas morreram e muitas outras, intoxicadas, foram hospitalizadas. Os bombeiros salvaram dezenas de moradores", escreveram os bombeiros no Twitter.

Os seis mortos tinham entre 69 e 97 anos, segundo o jornal Il Corriere della Sera.

Um fotógrafo da AFP viu dois corpos a serem levados em macas. Membros da polícia técnica e científica fiscalizaram o local.

Uma dúzia de ambulâncias, veículos de bombeiros e uma carrinha funerária estavam estacionados perto do prédio.

O presidente da Câmara da cidade, Giuseppe Sala, foi ao local do incidente. "Acredita-se que o incêndio tenha começado num quarto em que dois moradores morreram carbonizados", disse.

Os outros mortos, um homem e três mulheres, morreram por inalação de fumos.

O responsável pelo corpo de bombeiros, Carlo Cardinali, disse à AFP que 81 pessoas foram hospitalizadas, duas delas em estado grave. "Ainda não sabemos as causas do incêndio", acrescentou.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou "toda a sua solidariedade com as pessoas envolvidas no incêndio" e transmitiu as suas "sinceras condolências às famílias das vítimas" em uma mensagem no Twitter.

Cerca de 170 pessoas foram resgatadas pelos serviços de emergência, que as retiraram "nos braços, uma após a outra", disse o responsável da Câmara Municipal de Milão à imprensa.

Os serviços municipais procuram soluções para realojar as dezenas de pessoas transferidas para outras residências.

O centro de três andares, construído em 1920, é uma estrutura comunitária administrada "durante anos por um empresário privado", disse o presidente de Câmara.

Esta residência em Milão sofreu um forte impacto durante a primeira onda da pandemia de COVID-19 na primavera de 2020, com 53 mortes, segundo o jornal Il Corriere della Sera.