Num relatório no US Journal Physics of Fluids, investigadores da Florida Atlantic University usaram feixes de laser horizontais e verticais para observar como pequenas gotas de água destilada e glicerina se propagavam de uma cabeça de manequim equipada com uma viseira de plástica ou uma máscara com um respirador de válvula.
A viseira inicialmente bloqueia a passagem das gotas, mas "as gotas ejetadas podem mover-se ao redor da viseira com relativa facilidade e espalhar-se por uma grande área", disseram os investigadores.
Enquanto isso, com a máscara com válvula, "um grande número de gotas passa pela válvula sem filtro, o que a torna ineficaz para impedir a propagação do vírus da COVID-19 se a pessoa que usa a máscara estiver infetada".
Os cientistas concluíram que, apesar do conforto que ambos os tipos de dispositivos oferecem, máscaras de tecido de qualidade e máscaras médicas de design mais simples são preferíveis no esforço de prevenir a propagação do vírus.
As autoridades de saúde desencorajaram o uso de máscaras N-95 com válvulas porque, embora protejam o seu utilizador, espalham mais facilmente o ar contaminado exalado por uma pessoa.
Os níveis de proteção da máscara
Em Portugal, morreram 1.824 pessoas das 58.243 confirmadas como infetadas com o vírus SARS-CoV-2, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A pandemia do coronavírus que provoca a COVID-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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