"Controlámos com sucesso a epidemia de ébola no Uganda", disse a ministra da Saúde, Jane Ruth Aceng, numa cerimónia em Mubende, o epicentro da epidemia.
Segundo os critérios da OMS, um surto é considerado encerrado quando não houver novos casos durante 42 dias consecutivos, o dobro do número de dias de incubação da doença.
O surto foi declarado em Mubende em 20 de setembro e depois espalhou-se por todo país, com uma população de 47 milhões de pessoas.
Ainda não há vacina para essa doença, mas existem três imunizantes experimentais em testes no país.
Uganda sofreu sete surtos de ébola, cinco deles causados pela chamada estirpe "sudanesa", disse a ministra da Saúde, acrescentando que a origem do surto de setembro passado "ainda é desconhecida".
"Parabenizo Uganda pela sua resposta robusta e abrangente que resultou na vitória de hoje contra o ébola", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado.
O ébola é uma febre hemorrágica viral frequentemente mortal. Deve o seu nome a um rio na República Democrática do Congo (RDC), onde foi detetada em 1976.
O Uganda sofreu seis surtos de ébola, o último deles, em 2019. Quatro foram causados pela chamada estirpe sudanesa.
O vírus é transmitido por fluidos corporais. Os seus sintomas habituais são febre, vómitos, hemorragias e diarreia. As pessoas infetadas tornam-se contagiosas após o início dos sintomas, passado um período de incubação de 2 a 21 dias.
A doença tem seis estirpes diferentes, três das quais já causaram grandes epidemias. As epidemias são difíceis de conter, especialmente em áreas urbanas.
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