Segundo a DGS, a refugiada ucraniana, com doença oncológica, foi transferida a pedido das autoridades de saúde moldavas para tratamento médico em Portugal, através do sistema CECIS, coordenado pelo Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
“Esta doente — a primeira a ser transferida ao abrigo do referido mecanismo – será submetida a tratamento em ambulatório e acompanhada pelo Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil E.P.E., com o apoio da Liga Portuguesa Contra o Cancro”, adianta a DGS em comunicado.
A DGS salienta que, “desde o início do conflito que Portugal tem feito ofertas sucessivas a solicitações da Polónia, Moldova, Ucrânia e Eslováquia para evacuação de doentes ucranianos utilizando o mecanismo europeu apropriado, sendo que a maioria dos doentes tem aceitado ofertas para tratamentos em países com proximidade à Ucrânia, nomeadamente a Alemanha”.
Neste momento, acrescenta, está também em curso o processo de transferência de doentes oncológicos pediátricos da Polónia para Portugal, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
Portugal disponibilizou 603 camas em hospitais do Serviço Nacional de Saúde para doentes emergentes, das quais 495 em enfermaria e 108 camas em unidades de cuidados intensivos.
Foram ainda disponibilizadas 12 camas pediátricas de oncologia solicitadas pelo Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
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