Segundo a nota divulgada pela universidade com sede em Vila Real, o protótipo, em vias de conclusão, garante resultados “em 20 minutos na deteção do SARS-CoV-2, desde o momento da recolha da amostra e não requer pessoal especializado para a realização dos testes”.
A equipa de investigadores considera possível a utilização em massa do novo protótipo em 2021, acrescenta.
Uma das investigadoras responsáveis pelo projeto, Paula Martins Lopes, docente do Departamento de Genética e Biotecnologia da UTAD, citada na nota, destacou o facto de “o trabalho de autenticidade dos vinhos, que a Universidade desenvolve há vários anos, constituir conhecimento valioso que pode agora ser transposto para a situação muito preocupante que vivemos”.
Esta tecnologia faz parte de uma patente internacional, desenvolvida no âmbito do WineBioCode e da Plataforma INNOVINE & WINE, recentemente registada pela UTAD.
Na origem, o projeto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e com a parceria de diversas instituições nacionais, foi concebido para a identificação e autenticação do vinho da Região do Douro, a partir do DNA das castas, aliando a composição varietal à respetiva denominação de origem.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.926.570 mortos resultantes de mais de 89 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7.803 pessoas dos 483.689 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde as 00:00 de 08 de janeiro, até dia 15.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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