Num comunicado emitido esta sexta-feira, o regulador europeu afirmou que examinou as mortes de pessoas que receberam uma injeção da vacina contra o coronavírus dos laboratórios Pfizer/BioNTech e concluiu que "os dados não mostram qualquer relação com a vacina e que esses casos não mostram que há um problema de segurança" com este fármaco.
“Não foi identificada qualquer preocupação específica de segurança para a utilização de vacinas em indivíduos idosos frágeis”, segundo um comunicado da EMA, no qual é sublinhado que “os benefícios da Comirnaty na prevenção da covid-19 continuam a superar quaisquer riscos, não sendo recomendada qualquer alteração sobre a utilização da vacina”.
O regulador europeu dos medicamentos afirmou numa declaração que tinha revisto as mortes desde que a vacina foi lançada pela primeira vez, incluindo uma série de idosos, e "concluiu que os dados não mostravam uma ligação com a vacinação Comirnaty e que os casos não suscitam preocupações de segurança".
Na sua primeira atualização sobre a segurança da vacina da Pfizer/BioNTech desde que a União Europeia (UE) iniciou a sua campanha de vacinação em dezembro, a EMA concluiu que os dados "são consistentes com o perfil de segurança conhecido da vacina e não foram identificados novos efeitos secundários".
O efeito secundário já identificado é o de uma reação alérgica à vacina.
O regulador da UE aprovou já as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, esperando-se para breve a da AstraZeneca/Oxford.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 11.305 pessoas dos 668.951 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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