Muitos são os erros cometidos pelos atletas no alcance dos seus objetivos, nomeadamente com a alimentação. A mesma revela-se parte essencial na obtenção de resultados, devendo adequar-se à modalidade praticada, intensidade dos treinos e tipo de atleta.

Nesse sentido, atletas que praticam uma atividade física muito intensa, devem compensar com uma dieta mais elevada em energia, hidratos de carbono e proteínas, de forma a recompor o gasto energético proveniente da actividade.

Considerando um atleta uma pessoa que pratica 8 a 10 horas de atividade física por semana, o Urban Sports Club partilha os 5 erros mais comuns na dieta dos mesmos, para que consigam alcançar uma vida mais saudável.

1. Manter uma dieta pobre em carboidratos

Os hidratos de carbono revelam-se a principal fonte de energia dos atletas durante a prática desportiva. Dietas excessivamente baixas em hidratos de carbono causam fadiga e perda de massa muscular.

2. Beber poucos líquidos

O consumo de poucos líquidos leva a uma diminuição do desempenho físico, aumentando o risco de lesões e podendo pôr em risco a saúde do atleta devido à desidratação. Desta forma, é essencial beber bastante água para que o corpo permaneça hidratado.

Todavia, só água pode não ser suficiente. Em desportos de resistência com duração superior a 1 hora, ou em desportos bastante intensos, é necessário substituir o açúcar, os sais minerais e electrólitos perdidos durante este tipo de atividade.

A hidratação unicamente com água pode causar hiponatremia, transtorno metabólico em que surgem náuseas, fadiga e, em casos mais graves, até desmaios. Uma outra opção pode ser, por exemplo, um sumo natural de fruta.

3. Consumir alimentos com excesso de fibra ou gordura, ou manter uma dieta hiperproteica

A ingestão de alimentos ricos em fibra ou gordura antes ou durante a atividade física podem causar digestão pesada e problemas a nível digestivo durante o desporto, pelo que o seu consumo não é recomendado.

Dietas demasiado ricas em proteínas comportam riscos para a saúde, tais como descalcificação óssea e sobrecarga do fígado e dos rins, não trazendo qualquer benefício para o aumento de massa muscular.

4. Não comer durante a prática desportiva superior a 1h

Em desportos de longa duração, os depósitos de glicogénio esgotam-se e é nessa altura que surge a fadiga. É fundamental fornecer carboidratos para ajudar na reposição de glicogénio e manter a atividade física.

Estes carboidratos podem ser consumidos através de bebidas desportivas, géis, barras ou fruta, por exemplo.

5. Abusar de suplementos desportivos

Os suplementos desportivos devem ser utilizados apenas por desportistas com uma carga de treino efectivamente elevada e que não conseguem satisfazer as necessidades energéticas apenas com alimentos.

O primeiro passo será sempre melhorar a dieta e tentar suplementar estas necessidades através de alimentos verdadeiros e naturais. Só depois fará sentido avaliar se a suplementação é realmente necessária.