Se ainda não está convencido acerca dos benefícios do consumo de couves, talvez a lista com seis itens que encontra abaixo lhe traga uma nova forma de encarar e consumir estes vegetais:
1. São uma ótima fonte de ferro, principalmente as de cor verde escura;
2. Todas são fontes excelentes de clorofila, que ajuda na produção e oxigenação do sangue. A clorofila é também importante no reforço do nosso sistema imunitário;
3. O elevado nível de fibra, ajuda a promover níveis de saciedade maiores. Devemos, de resto, mastigá-las devidamente, para garantir que ajudamos no processo de assimilação da fibra, quando esta chegar ao intestino grosso. Para além disto, a fibra presente nas couves ajuda também a regular o nosso trânsito intestinal;
4. A vitamina A e nutrientes como o potássio, o cálcio e o ácido fólico são fortes aliados deste vegetal tão típico na cozinha portuguesa.
5. O magnésio, fósforo e selénio, que têm presente, ajudam a acalmar o sistema nervoso. As couves são, também, especialmente amigas do estômago, baço e pâncreas – assim como todos os vegetais redondos;
6. Um extra. É rica em antioxidantes, o que ajuda a prevenir a formação de radicais livres que promovem a inflamação e o envelhecimento das nossas células e pele.
Sabia que a Couve-lombarda escaldada é ótima para abrir o apetite? Já a Couve-de-Bruxelas tem elevados níveis de betacaroteno que se transforma em vitamina A, quando sintetizado pelo nosso corpo. Esta variante de couve tem também uma presença 63,8% de cálcio.
Confesso que, fora a Couve-de-Bruxelas, que sempre adorei, nunca fui fã de couves. Isto, até as conhecer melhor, porque comecei a consumi-las de forma diferente, o que me permitiu perceber a sua textura estaladiça e sabor ativo.
Formas de consumo
Pode consumir as couves em sopa, escaldadas, salteadas, em pickles, em smoothies, em caldos ou mesmo em saladas (massajadas até libertarem os seus sucos). Se as ingerir em cru, tenha atenção à mastigação. Se tiver um intestino mais debilitado, deve evitar comê-las cruas dado o alto nível de fibra e potencial difícil digestão.
Por fim, como curiosidade, sabia que na primeira viagem do capitão Cook (séc. XVII) muitos dos membros da tripulação tiveram gangrena e foram os emplastros de couve que os ajudaram a melhorar?
Vamos dar uma nova oportunidade à couve?
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