A identificação das causas potenciadores da bexiga hiperativa ainda carece de investigações mais profundas, pois em muitos pacientes continua a não ser possível identificar o fator desencadeador da patologia.
Contudo, pensa-se que lesões ou distúrbios que afetam a medula espinhal possam promover o aparecimento deste problema de saúde. Inicialmente, esse tipo de lesão ou distúrbio faz com que a bexiga se torne flácida durante dias, semanas ou meses (a fase de choque).
Posteriormente, a bexiga torna-se hiperativa e esvazia sem controlo voluntário. Na prática, o indivíduo com bexiga hiperativa não consegue comandar a bexiga para que ela permaneça em estado de repouso. Com isso, o músculo da bexiga contrai, independentemente, gerando os sintomas referidos anteriormente.
Fatores de risco
- Super sensibilidade a neurotransmissores, com resposta agravada do músculo da bexiga
- Aumento das fibras sensitivas da bexiga
- Ativação de reflexos latentes que estão normalmente adormecidos e que por algum fator, começam a funcionar
- Lesões na coluna ou ocorridas durante uma intervenção cirúrgica
- Obstrução uretral
- Cirurgias pélvicas
- Baixas temperaturas. Os especialistas explicam que o corpo transpira menos no inverno logo, para compensar as baixas temperaturas, o metabolismo acelera e os rins produzem mais urina
- Homens. Como consequência da radioterapia, braquiterapia ou do aumento da próstata;
- Idosos. Como consequência da AVC, esclerose múltipla, doença de Alzheimer, parkinson e hiperplasia benigna da próstata
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