Uma equipa de investigadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos da América, concluiu que jovens submetidos a tratamento oncológico apresentaram maior capacidade em lidar com a doença, ao participarem num programa de terapia musical. O objetivos era ajudá-los a explorar e expressar pensamentos e emoções sobre a doença, através da escrita de canções e da produção de vídeos.
A música influenciou a forma como encontraram esperança e a intensidade com que desejaram superar a doença. O recurso à música como terapia tem sido amplamente utilizado em várias partes do mundo. Nalguns hospitais britânicos, por exemplo, realizam-se regularmente espetáculos ao vivo, uma vez que as equipas médicas concluíram que os pacientes que assistem a este tipo de concertos tendem a necessitar de menos medicamentos e a recuperar mais depressa.
Um estudo da Universidade de Queensland, na Austrália, sugere mesmo a utilização de música clássica durante a realização de cirurgias, dado que esta permite monitorizar melhor as funções vitais do doente. As conclusões desta investigação estão em sintonia com as recomendações da American Music Therapy Association, associação que garante que ouvir música conforta os doentes de cancro.
«Ajuda os pacientes a relaxar e a lidar com os tratamentos de um modo que nenhuma medicação consegue», asseguram os especialistas. Para aliviar as consequências da doença, os membros da instituição apelam a uma série de comportamentos por parte dos familiares e dos profissionais de saúde que lidam com eles. «Cantem para o paciente, componham canções personalizadas, oiçam músicas com os pacientes e façam exercícios de improvisação», defendem.
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